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Red Bull inocenta Christian Horner após investigação por conduta imprópria

De acordo com o comunicado oficial, a apuração concluiu que as alegações feitas contra o britânico não tinham base, rejeitando assim a queixa

Red Bull inocenta Christian Horner após investigação por conduta imprópria
Foto: MPSA/Phillippe Nanchino

29 de fevereiro de 2024

2 minutos de Leitura

Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias no universo da Fórmula 1, a investigação interna realizada pela Red Bull para apurar caso de comportamento inadequado do chefe da equipe, Christian Horner, foi concluída nesta quarta-feira (28).

De acordo com o comunicado oficial da escuderia, a averiguação concluiu que as alegações feitas contra o britânico não tinham base, rejeitando assim a queixa.

“A investigação independente sobre as alegações feitas contra o Sr. Horner está completa e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi rejeitada”, disse o time em comunicado. O reclamante tem direito de recurso. A Red Bull está confiante de que a investigação foi bastante rigorosa e imparcial”, comunicou a Red Bull.

Em fevereiro, a escuderia abriu investigação por conta de acusações de “comportamento inapropriado” vindo de uma funcionária. Horner teve uma reunião com advogados em Londres, na qual foi questionado por cerca de 8 horas.

O encontro não envolveu apenas a presença do chefe da equipe, mas também de outros funcionários da Red Bull, como a própria requerente e o projetista Adrian Newey, que deu sua versão sobre o caso.

Dez dias depois, uma reportagem do veículo holandês De Telegraaf apontou que a conduta imprópria teria cunho sexual: Horner teria enviado mensagens sugestivas a uma funcionária por um “período de tempo considerável”.

Durante os dias que antecederam o final da investigação, Horner seguiu desempenhando suas funções como chefe de equipe. Ele compareceu à primeira reunião da Comissão da F1, em Londres, e também acompanhou os testes de pré-temporada no Bahrein. 

Desdobramentos

No dia 19 de fevereiro, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se manifestou e reforçou estar comprometida com os mais altos padrões de “integridade, justiça e inclusão” dentro da F1.

Antes do anúncio, a Ford, que fará parceria com a RBR e a RB (ex-AlphaTauri) a partir da F1 2026 para fornecimento de motores, se queixou da falta de transparência da RBR no processo. A marca americana cobrou um relato completo de todas as descobertas.

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