Na última sexta-feira (19), os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris revelaram como pretendem utilizar a Inteligência Artificial no evento. Uma das aplicações dessa edição, o recurso utilizado para aprimorar a segurança dos atletas participantes e do público.
Como parte da implementação, as autoridades francesas irão adotar câmeras de vigilância alimentadas por IA para monitorar os locais das disputas. Visando identificar potenciais riscos, bolsas ou pacotes abandonados e o aumento significativo de público, serão situações alertadas pela tecnologia.
As imagens geradas serão analisadas com o auxílio de algoritmos, oferecendo uma detecção precisa de casos que podem levar ao aumento de riscos. Apesar da utilização causar inúmeros debates, o mecanismo passará por testes nas próximas semanas, em grandes eventos.
Além da segurança, o Comitê Olímpico Internacional (COI) também utilizará a Inteligência Artificial na transmissão das competições. A tecnologia já vem sendo requisitada nas coberturas da Olympic Broadcasting Services (OBS) desde os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018.
Apresentando ampla variedade de aplicações, do aprimoramento da experiência do telespectador, como a geração de replays em 360º, a melhorias na operação, em Paris, o COI afirma que a geradora das imagens das Olimpíadas levará o uso dos recursos inteligentes para um nível completamente inédito.
Banco de dados
Em parceria com a Omega, cronometrista oficial das Olimpíadas, a OBS também disponibilizará dados aprimorados a respeito dos esportistas. Geradas por Inteligência Artificial, as informações divulgadas auxiliarão na compreensão do desempenho de cada atleta.
Outra parceira responsável pela geração de imagens, a Intel também terá participação no processo. Com isso, as soluções irão trazer detalhes durante as transmissões sobre os competidores participando das disputas na Cidade Luz.
