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Com avanço de Amazon e Apple nos EUA, NHL mira acordos para streaming

Comissário da liga projeta receita superior a US$ 5.2 bilhões para a temporada 2022/23

Com avanço de Amazon e Apple nos EUA, NHL mira acordos para streaming

05 de janeiro de 2023

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A NHL está de olho no avanço de Amazon e Apple em direitos de transmissão. O comissário da liga, Gary Bettman, acredita que em algum momento o hóquei americano poderá ser impacto por um investimento do tipo.

“Acho empolgante, porque é uma oportunidade e haverá mais formas de competição. O mercado, em alguns aspectos, está se contraindo, mas no geral está se expandindo. Então os métodos tradicionais podem estar contraindo um pouco, não indo para zero. Mas o ajuste nos dá oportunidades de fazer outras coisas. E, sim, Apple e Amazon estão absorvendo. A Netflix ainda não mergulhou nos esportes, mas em algum momento eles podem concluir que esse é o caminho a percorrer”, disse Bettman à Bloomberg.

Nos EUA, a Amazon tem um dos acordos mais badalados do esporte com a NFL, enquanto a Apple garantiu os direitos domésticos da Major League Baseball (MLB) e globais da Major League Soccer (MLS). Além disso, recentemente a NFL vendeu um pacote para o Google, que será levado para a YouTube TV.

“Se você pensar, provavelmente há 40 anos, o cabo e os satélites conseguiram sua penetração por causa dos esportes, e dos canais regionais de esportes também. Além disso, as ligas estão impulsionando alguns desses serviços de streaming à medida que avançam”, acrescentou.

Bettman projeta receita superior a US$ 5.2 bilhões para a temporada 2022/23 da NHL, enquanto a liga continua sua recuperação pós-pandemia. As receitas durante 2019/20 caíram 14% ano a ano, chegando a US$ 4.4 bilhões.

Quando indagado sobre o envolvimento com os consumidores e onde a NHL fica ao lado de outras grandes ligas esportivas dos EUA, o executivo disse que o mais importante era garantir acessibilidade direta.

“Você precisa fornecer aos seus fãs um acesso fácil, com um preço justo, mas também quando você olha para gerações mais novas, eles querem mais do que apenas os jogos. Eles querem os bastidores. Trata-se de dar uma olhada em nossos jogadores e nosso jogo de um ponto de vista que, quando eu tinha a idade deles, você só poderia imaginar como era estar dentro de um vestiário para ver os jogadores se preparando. E é isso que nossos fãs mais jovens estão exigindo”, finalizou.

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