Em novembro do ano passado, o Football Leaks divulgou que os atuais proprietários do PSG injetaram € 1.8 bilhão no clube, fraudando as regras do Fair Play Financeiro. As participações de Platini e Infantino permitiu que a equipe francesa não fosse banida das competições europeias. Para não cair no FPF, o PSG diluiu o valor obtido em renovações de contratos de patrocínio. Uma delas foi com a QTA, que deu uma “ajuda” de € 100 milhões ao clube. Em sua defesa, a empresa alegava que o investimento era feito para promover o Qatar como destino turístico para o mundo.
Com a saída da QTA, o PSG não demorou a se movimentar nos bastidores. Primeiro, anunciou a chegada da rede de hotéis Accor para o espaço máster de sua camisa. Em seguida, oficializou a renovação do seu fornecimento de material esportivo com a Nike até 2032. No primeiro caso, a prometida explicação do início da matéria: a Qatar Investment Authority possui 10% de participação no Grupo Accor, o que acabou facilitando o negócio. Suspeito?
O que não se pode negar é que, aos poucos, o PSG adota uma nova postura comercial. O seu objetivo de se distanciar dos ‘gasdólares’ e equilibrar suas contas para passar longe dos olhos da UEFA, parece cada vez mais próximo.