Os holofotes do futebol mundial estão voltados para a grande decisão da Champions League 2022/23, que será disputada neste sábado (10) entre Manchester City e Inter de Milão. Fora de campo, a Uefa se prepara para encerrar mais uma edição lucrativa do torneio, afinal, a competição é uma gigante também fora das quatro linhas.
O torneio se tornou um negócio de muito dinheiro, com a entidade faturando mais de € 3 bilhões com o torneio anualmente.
A principal linha de receita é a venda dos direitos de transmissão, que representa 84% do faturamento total. Já os clubes dividem um bolo de € 2 bilhões distribuídos pela Uefa.
O faturamento desta temporada só será divulgado no próximo ano, mas é possível ter uma ideia dos valores arrecadados pela Uefa com base no resultado financeiro de 2021/22.
Ao todo, a Uefa faturou € 3.1 bilhões com a organização da Champions League 2021/22. Cerca de 84% foi oriunda da venda de direitos de transmissão.
Desde 1992, os direitos de TV e marketing da Uefa são negociados pela agência Team Marketing. A cada três anos, eles são responsáveis por comercializar os pacotes de transmissão e patrocínio com as empresas interessadas.
A Uefa arrecadou € 444 milhões com acordos de patrocínio em 2021/22 e conta atualmente com oito patrocinadores globais. Com destaques para MasterCard e PlayStation, parceiros do torneio há mais de 25 anos.
Dos € 3 bilhões faturados, a Uefa repassa cerca de € 2 bilhões aos clubes participantes da Champions League. Essa distribuição se divide da seguinte maneira: taxa igualitária (25%), premiação por desempenho (30%), coeficiente de 10 anos da Uefa (30%) e market pool, relativo às receitas com TV de cada país (15%).
A vitória na final deste sábado, por exemplo, valerá € 20 milhões, enquanto o vice ficará com € 15.5 milhões.
Os valores exatos de cada clube só serão definidos após o fim da temporada, com a atualização do coeficiente de 10 anos da Uefa e das receitas de TV de cada país.
