De carona no Nissan Kicks 2024, aceleramos rumo à grande decisão entre Manchester City x Inter de Milão que ocorre no próximo sábado (10), no Olímpico Atatürk, a partir das 16h (no horário de Brasília). Antes da bola rolar, haverá uma grande apresentação que contará com a presença de Anitta e que diz muito sobre o sucesso da aplicação do conceito Sportainment (sport + entertainment, ou seja, esporte e entretenimento).
A artista estará ao lado do cantor nigeriano Burna Boy, em uma apresentação que antecede o duelo entre ingleses e italianos. E este modelo de entretenimento é mundialmente conhecido a partir de um trabalho de longa data feito pela NFL com a sua decisão: o Super Bowl.
O primeiro grande show da final do futebol americano ocorreu em 1993, com o astro Michael Jackson, e foi preparado pela liga para ser o “maior show do intervalo de todos os tempos”. No principal torneio de clubes da Europa, passou-se a aplicá-lo somente em 2016, buscando uma maior conexão com o fã de futebol e inovar dentro das competições europeias. A referência, é claro, partiu do trabalho realizado pelos americanos.
Por popularidade, a audiência tende a ser maior
Por conta da popularidade do futebol, naturalmente o impacto do espetáculo que antecede a decisão europeia tende a ser maior que a do futebol americano. Manchester City x Inter de Milão, por exemplo, terá transmissão para mais de 220 países.
No Brasil, na decisão da temporada passada, entre Real Madrid e Liverpool, o SBT bateu a Rede Globo em audiência em São Paulo: 15.8 x 11.8 pontos. Na Tv fechada, a transmissão da TNT Sports bateu 10.45 pontos em alcance domiciliar.
A partida também teve a maior audiência da TV paga em 2022 entre pessoas com 18 a 49 anos, com 5.69 pontos.
Em mercados como o europeu e asiático, por exemplo, a partida também elevou os números das emissoras responsáveis.
“Modelo Super Bowl” no torneio europeu iniciou com Alicia Keys
Desde 2016, a UEFA coloca artistas internacionais na abertura que dá início à finalíssima do torneio. Na ocasião, antes de Real Madrid x Atlético de Madrid, Alicia Keys foi a grande estrela.
Mesmo sendo conhecido por um público mais nichado, o Super Bowl já ultrapassou a fronteira do futebol americano, e passou a ser conhecido também como um fenômeno de marketing, com marcas aproveitando a enorme audiência e a atenção da mídia para promover seus produtos durante o evento. E é esta força comercial que o modelo oferece que a UEFA buscou rentabilizar desde então.
Curiosamente, a Pepsi, que patrocinou o intervalo do Super Bowl de 2012 a 2022, é a patrocinadora principal da apresentação que antecede a decisão europeia.
Naturalmente, quando tratamos da NFL, o Super Bowl tem seu ponto alto também nos comerciais, conhecidos por sua produção de alta qualidade, orçamentos elevados e pela presença de celebridades. Muitas marcas aproveitam essa plataforma para lançar produtos, promover suas marcas e contar histórias, explorando fortemente pilares como criatividade e inovação.
Por enquanto, o benchmark e expertise do futebol americano na UEFA reflete apenas no show que antecede a partida. Com o tempo, ciente do alcance e da possibilidade de faturar alto, a entidade pode replicar o mesmo modelo comercial para o intervalo do duelo.
A eficácia, no entanto, dependerá da criatividade, relevância e capacidade da organização de se conectar com o público de maneira autêntica e impactante. Um passo neste sentido foi dado. Pela primeira vez, o show poderá ser visto no TikTok, o que já mostra a preocupação de impactar um novo público e um olhar mais estratégico para tendências de consumo.
Por fim, é inegável que o entretenimento desempenha um papel significativo no esporte como produto, adicionando uma camada de diversão que prioriza pilares como conexão e o engajamento dos fãs
E os assuntos abordados nesse artigo, como conexão, inovação e autenticidade, também são características do Nissan Kicks 2024.
