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Clubes montam comissão para negociar adesão à Libra

América-MG, Atlético-MG, Fluminense, Fortaleza, Internacional e representante da Série B negociarão com grupo que já aderiu à liga

Clubes montam comissão para negociar adesão à Libra

16 de maio de 2022

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América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Brusque, Chapecoense, CRB, Criciúma, CSA, Guarani, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport e Vila Nova, que ainda não aderiram à Libra, se reuniram nesta segunda-feira (16) no Rio de Janeiro. O grupo decidiu montar uma comissão com seis representantes para negociar a divisão de verbas da futura competição com os times que já assinaram o estatuto da liga brasileira de clubes.

A comissão será formada pelos presidentes de América-MG (Alencar da Silveira Junior), Atlético-MG (Sérgio Coelho), Fluminense (Mário Bittencourt), Fortaleza (Marcelo Paz) e Internacional (Alessandro Barcellos). O grupo também terá a presença de Francisco José Battistotti, da Associação Nacional de Clubes de Futebol, como representante da Série B.

A LiveMode e o escritório Alvarez & Marsal também marcaram presença, já que eles foram contratados para assessorar na formatação da proposta dos clubes.

A comissão negociará com os clubes que já aderiram à Libra (Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco) sobre uma melhor distribuição de receita.

Neste momento, conforme o MKTEsportivo destacou, os clubes que ainda não assinaram com a liga brasileira esperam uma mudança no estatuto que envolve, principalmente, a divisão igualitária de receitas.

ponto central é que estes clubes não aceitam os percentuais de divisão de receitas propostos pela Libra, que segue o 40-30-30, com 40% do valor arrecadado dividido igualmente entre os times; 30% de acordo com a performance no campeonato; e os 30% restantes envolvem critérios de média de público nos estádios, base de assinantes no streaming, seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida. Eles priorizam o modelo 50-25-25, com 50% fixos dividido entre todos, 25% por performance no campeonato e 25% por audiência. Além disso, desejam que no estatuto, o clube de maior cota ganhe no máximo 3,5 vezes mais do que o time de menor.

No entanto, após conversas entre os presidentes, as reivindicações do bloco que ainda não aderiu à liga não estão tão distantes dos números apresentados no estatuto da Libra.

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